Sempre me perguntam em consultas ou nas redes sociais: “como eu faço para controlar a vontade de comer doce”?

Sabemos que não é tão simples assim já que, comprovadamente, o açúcar vicia. E como todo vício, o do açúcar também começa a partir de um “gatilho” que gera um comportamento e que vai sendo reforçado até virar hábito e viciar. E, nesse caso, nem precisa tanto tempo assim. A conexão entre “emoção ruim” e “preciso de um doce” acontece muito rapidamente.

Uma das “frentes” para se trabalhar seria aprender a lidar com situações cotidianas que geram um estresse maior e/ou resolver questões acumuladas por anos e que resultam na vontade de alguma “escapada” para se ter um alívio momentâneo.  Mas somente isso, muitas vezes, não é suficiente, quando um vício já se estabeleceu. Então, é necessário também trabalhar para quebrar essa cadeia: emoção – doce – alívio.

Na internet encontramos várias dicas de como se pode diminuir a vontade de comer doce. Se as dicas parecem boas, porque isso nem sempre funciona?

Simplesmente, porque não se pratica até que um novo hábito esteja estabelecido. Ou seja, um dia você faz a substituição do doce, por exemplo, por frutas… o chocolate ao leite pelo meio amargo… mas, de repente você come um “doce de verdade” e aí o que foi reforçado por mais tempo, volta. É preciso estar atento, porque fazer numa semana e na outra não, não irá funcionar.

É preciso que essas substituições sejam feitas repetidamente e por um tempo necessário, para que um dia, você não sinta mais vontade de comer doce, ou que algo doce te pareça doce demais. É isso mesmo. Você está lendo isso e acha difícil ou impossível? Difícil eu vou concordar, mas impossível, não.

Nosso paladar é estragado anos e anos por excessos de doce, sal e temperos mais fortes. Então, é claro que nem sabemos mais, muitas vezes, o gosto original de muitos alimentos. Mas nem sempre foi assim. Isso foi uma construção. E para resgatar nosso paladar é preciso fazer o caminho contrário. Ir diminuindo gradativamente e repetidamente o consumo de açúcar, de sal e de condimentos. Isso se aplica não somente a doce ou salgados, mas a refrigerantes e a outros alimentos industrializados.

Mas como o sucesso em qualquer coisa na vida não cai do céu, é necessário que você se coloque a trabalho, mesmo que seja um trabalho duro. Se você quer se livrar do açúcar, do sal, do refrigerante, precisará investir tempo e energia nisso. Repito: Não adianta fazer essas trocas por uma semana, um mês e desistir sem que o seu paladar esteja mais “limpo” e que novos hábitos estejam consolidados.

Outra alternativa que funciona para algumas pessoas é o corte radical. Nada de doces. Quem faz opção por essa estratégia, precisa aprender a lidar com a ansiedade que isso provocará. Ninguém morrerá porque não comerá mais doce. Tá, mas você poderia me dizer (já escutei isso)  que a vida parecerá mais “sem graça”. Mas me diga: que graça tem essa sua briga com a balança e a sua culpa a cada enfiada de “pé na jaca” de doces?

Ah! E cuidado! Porque essa cadeia de “tentativa x fracasso e nova tentativa x novo fracasso também gera um hábito. E isso pode estar acontecendo com você.

Você não consegue sozinho? Busque ajuda especializada não somente para quebrar a cadeia de hábitos “nocivos”, mas também para aprender a lidar com as situações que estão alimentando esses hábitos.

 


Consultas Presenciais, em Belo Horizonte ou Online, pelo Skype

Para agendar:  Clique aqui e preencha seu Cadastro  

Email: rosangelanasc.psicologa@gmail.com


 

Veja também

Fome Emocional

 

 

 

Entre em contato

Entre em contato

 

Tem alguma dúvida sobre meu trabalho? Entre em contato, vamos conversar!

Mensagem enviada com sucesso!